Como Saber se o Valor do Seu Carro Está Justo Antes de Anunciar? Veja o Erro Mais Comum
Vai vender seu carro usado? Cuidado com um erro que pode fazer você perder dinheiro ou afugentar compradores. Veja como descobrir o valor real — sem depender só da FIPE.
Equipe Seu carro Usado
6/23/20254 min read


O erro mais comum na hora de anunciar um carro usado
A cena se repete todos os dias: alguém decide vender seu carro, consulta a Tabela FIPE, ajusta um ou dois mil reais pra cima e publica o anúncio.
Simples, né? Só que esse é justamente o erro mais comum de quem anuncia um carro usado.
A Tabela FIPE serve como referência geral — mas não representa o valor real de mercado. E quando você usa apenas ela para definir o preço do seu carro, corre dois riscos sérios:
Anunciar acima do que o mercado aceita, e ficar com o carro parado por semanas ou meses;
Ou pior: vender abaixo do que ele realmente vale, perdendo dinheiro por desconhecimento.
Neste post, você vai entender como saber o valor justo do seu carro antes de anunciar, o que mais influencia no preço real e como evitar cair nas armadilhas mais comuns.
Tabela FIPE é só um ponto de partida — e não o valor final
A Tabela FIPE é usada por bancos, seguradoras e até em contratos de financiamento. Mas ela não leva em conta o estado do seu carro, a quilometragem, localização, cor, opcionais, demanda na região, nem o histórico de uso.
Exemplo real:
Dois carros idênticos no papel — mesmo ano, modelo e versão — podem ter diferenças de até R$ 5.000 no mercado real dependendo de:
Cidade onde estão sendo vendidos;
Estado de conservação;
Histórico de manutenção e vistoria;
Número de donos anteriores;
Equipamentos instalados (multimídia, rodas, GNV etc).
Por isso, usar só a FIPE para definir preço é como anunciar no escuro.
O que realmente define o valor de um carro usado?
Para saber se o valor que você tem em mente está justo, você precisa considerar os seguintes fatores reais de mercado:
1. Condição mecânica e visual
Suspensão batendo? Pneus gastos? Pintura desbotada?
Tudo isso abaixa o preço — e muito mais do que você imagina.
2. Quilometragem
Um carro com 120 mil km não pode custar igual ao da FIPE se a média nacional for 70 mil km.
O mercado já espera abatimento acima de 10% nesses casos.
3. Modelo com boa ou má reputação
Alguns modelos têm alto volume de revenda, o que ajuda no preço.
Outros, mesmo conservados, têm fama ruim (alto consumo, manutenção cara, etc.) — e isso derruba o valor.
4. Liquidez do modelo
Carros fáceis de revender valem mais.
Carros parados nos pátios há meses desvalorizam rápido.
5. Mercado local
Um carro pode valer R$ 32 mil em SP e só R$ 28 mil no interior do Paraná.
Oferta e procura regional fazem toda a diferença.
O valor justo é aquele que tem base real — não só tabela
O “valor de mercado” é aquele aceito pelos compradores reais, considerando as condições do seu carro.
Não é o quanto você quer, nem o quanto você pagou, e nem o que está escrito na FIPE.
É o quanto o mercado está disposto a pagar pelo carro que você tem hoje, com o desgaste natural que ele acumulou.
Por isso, anunciar pelo valor justo é o melhor caminho para:
Vender mais rápido;
Atrair compradores realmente interessados;
Evitar negociações desgastantes;
Conseguir mais dinheiro líquido no final (sem ficar meses negociando).
Como descobrir o valor real do seu carro? Use uma ferramenta inteligente
Você pode gastar horas comparando anúncios parecidos no OLX, Mercado Livre e Webmotors.
Ou pode usar uma ferramenta como a Calculadora de Avaliação do Seu Carro Usado que analisa preço FIPE, condição do veículo, peças desgastadas, quilometragem e muito mais.
Ela simula o valor real com base em:
Estado dos pneus, amortecedores, embreagem, pastilhas, faróis, correia etc;
Quilometragem acima da média com desconto automático;
Débitos como IPVA atrasado;
E ainda gera um relatório final com todos os descontos aplicados.
✅ Resultado: você descobre quanto seu carro vale de verdade, já com os ajustes que o comprador vai usar para negociar contra você.
Exemplos de distorção entre FIPE e valor real
Veja alguns exemplos comuns em 2025:
Fiat Argo 1.0 2020
FIPE: R$ 48.500
Carro com 115.000 km, pneus gastos, IPVA atrasado
Valor real estimado: R$ 42.300Onix LT 2019
FIPE: R$ 52.800
Carro bem cuidado, baixa km, pneus novos
Valor real estimado: R$ 54.000Duster 1.6 2017 com GNV instalado
FIPE: R$ 51.900
Mercado local desvaloriza carros com GNV + pintura irregular
Valor real estimado: R$ 46.200
Ou seja: não é a tabela que determina o valor. É o carro.
“Mas o meu carro tá ótimo, posso pedir mais?”
Sim, desde que tenha argumentos reais para justificar:
Histórico de revisão carimbada, baixa quilometragem, pneus novos, acessórios, único dono, etc.
Você pode (e deve) usar isso como diferencial no anúncio. Mas seja honesto — qualquer defeito visual ou ruído na direção, por menor que seja, já vira argumento para o comprador pedir desconto.
Conclusão: não anuncie no escuro. Faça como os vendedores profissionais
Quem vive de vender carro não depende da sorte nem da FIPE. Eles avaliam friamente o estado do carro, aplicam os descontos certos e precificam para vender, não só pra aparecer.
Se você quer vender com lucro, precisa agir da mesma forma.
💡 Não perca tempo chutando o preço: use dados reais e descubra quanto o seu carro vale hoje, com base no que o mercado realmente aceita.
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