Lasanheiros: paixão e polêmica sobre rodas
Descubra o que são os “lasanheiros”, entusiastas por carros usados estilosos e potentes, mesmo que gastem muito e sejam complicados. Saiba os riscos e prazeres dessa escolha.
Equipe Seu carro Usado
5/28/20254 min read


Lasanheiros: paixão e polêmica sobre rodas
Sabe aquela turma que prefere um sedã antigo cheio de história a um hatch 0km qualquer? Eles são os lasanheiros – apaixonados por carros usados com apelo emocional. O termo vem da gíria “carro lasanha”, usada na zoeira entre entusiastas para falar de veículos cheios de remendos (como lasanha de tinta e massa plástica sobre o motor). Hoje em dia, chamar alguém de lasanheiro virou quase título de nobreza entre quem curte esses modelos “problemáticos”: um misto de orgulho e ironia. É como se dissesse: “Esse cara é corajoso (ou maluco) de pilotar esse carrão cheio de classe e pepino ao mesmo tempo”. Ser lasanheiro significa assumir o amor por carros fora do comum, com estilo, potência ou história, mesmo sabendo que o bolso vai sentir.
O que é um Lasanheiro?
Um lasanheiro é alguém que se encanta por carros que não são fáceis de vender, mas que têm aquele quê de especial. Normalmente são modelos antigos, às vezes importados, com motorização potente ou design marcante. Eles dão valor à personalidade do carro e às histórias por trás dele. Chamar de lasanheiro costuma ter tom carinhoso – é meio piada, meio reconhecimento, pois só quem realmente gosta desses carros entende o tranco. Afinal, esses veículos populares têm “camadas” de surpresas: baixo valor de revenda e alta manutenção, mas também status diferente e emoção ao dirigir.
Carros preferidos dos lasanheiros
As paixões dos lasanheiros são itens de discussão acalorada em qualquer grupo de carros usados. Em geral, eles curtem sedãs e esportivos fora da curva – modelos que eram sonho de consumo há anos, mas hoje dão dor de cabeça. Exemplos clássicos incluem:
Mitsubishi Eclipse: cupê esportivo dos anos 90 com visual atraente e motor forte, porém consumista e manutenção complexa.
Chevrolet Omega CD V6: sedã grande de luxo (versão CD) com motor V6 potente. Tem status e conforto, mas é beberrão e difícil de achar peças baratas.
Ford Fusion V6 (2006-2012): sedã americano com motor V6 robusto. Leva a fama de “carro tanque” – ande pouco, beba gasolina –, mas ganha pontos no quesito espaço e desempenho.
Peugeot 407: elegante sedã europeu com linhas diferentes e motor potente. Encanta pelo charme francês, mas faz as oficinas ficaram ocupadas (problemas eletrônicos e de mecânica são comuns).
Outros queridos: há ainda opções como sedãs alemães antigos, importados esquisitos ou até picapes “fanfarronas” que atraem olhares. Em resumo, lasanheiros adoram modelos grandalhões, esportivos clássicos e tudo que fuja do óbvio. Esses carros podem gerar polêmica: muitos os acham “roubada”, mas os lasanheiros só veem estilo e adrenalina.
Riscos e prazeres da paixão
Não se engane: viver no mundo lasanheiro não é fácil. Mas os fãs assumem o trade-off com graça. Veja os riscos e prazeres nessa jornada:
Riscos: Alto consumo de combustível (prepare a carteira no posto!), manutenção cara e trabalhosa, peças difíceis de achar (às vezes importadas ou de coleção) e revenda complicada (quem quer levar a pedida? Você precisa pechinchar bastante). Esses fatores fazem desses carros quase uma “aventura financeira”: requerem disciplina para as contas fecharem.
Prazeres: Quem abraça um carro lasanha ganha em status de exclusividade e potência. Dirigir um veículo raro ou com motor valente dá um orgulho só seu. Tem também o charme da nostalgia: admiradores entendem de carro e elogiam seu carrão diferentão na garagem. Além disso, a experiência ao volante costuma ser única – aquele ronco, aquele pegada na estrada – que não se encontra em qualquer popularzinho. É um prazer de quem sabe apreciar uma “lasanha” gourmet sobre rodas, com sabor especial.
Escolha consciente (mas deixe a paixão falar alto)
Na hora de decidir, vale ouvir o coração – mas não custa nada fazer as contas primeiro. Se um lasanheiro planeja levar essa paixão pra casa, o ideal é pesquisar bem: veja o histórico do carro, calcule seguro e manutenção, tenha um pé de reserva para eventuais pepinos. Pense no bolso, mas saiba que um pouco de loucura não mata – e pode adoçar o dia a dia. Afinal, a vida de lasanheiro é feita desse tempero: emoção e risco juntos.
No fim das contas, a escolha cabe a você. Quer ter um desses carrões na garagem? Então seja responsável (e um tanto teimoso). Se o coração pedir, não deixe só a razão mandar – mas não esqueça o guincho no check-list! Como dizem por aí: uma boa lasanha dá trabalho, mas quem resiste a dar aquela garfada? Escolha seu modelo com sabedoria… e acelere com gosto, que o brilho nos olhos vale cada quilômetro.
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