O que ninguém te conta sobre seguro para carros usados

Fazer seguro de um carro usado é um passo essencial para proteger seu patrimônio, mas também é um terreno cheio de detalhes que muita gente só descobre depois de assinar a apólice. Diferente dos carros zero quilômetro, os usados envolvem variáveis como idade do veículo, valor de mercado e até mesmo adaptações que foram feitas ao longo dos anos.

A seguir, você vai conhecer os pontos que quase nunca aparecem nas propagandas, mas que fazem toda a diferença no preço e na cobertura de um seguro de carro usado.

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1. Idade do carro pesa muito

Quanto mais antigo for o carro, mais difícil é conseguir cobertura total. Muitas seguradoras colocam limite de idade — geralmente de 10 a 15 anos.

• Carros com até 5 anos ainda conseguem boas condições.

• Entre 6 e 10 anos, a cobertura costuma ser parcial.

• Acima de 15 anos, a maioria das seguradoras só aceita planos básicos de roubo e furto.

Isso significa que um veículo usado bem conservado pode custar barato na compra, mas exigir pesquisa extra para achar um seguro adequado.

2. Perfil do motorista faz toda a diferença

O preço do seguro não depende apenas do carro, mas também de quem dirige.

• Idade do condutor;

• Tempo de habilitação;

• Estado civil;

• Profissão e rotina de deslocamento.

Tudo isso influencia o valor. Um motorista jovem que usa o carro todos os dias em grandes centros paga muito mais do que alguém mais velho, casado e que roda pouco.

3. Carros mais baratos têm cobertura limitada

Para carros usados de valor baixo, muitas vezes não vale a pena contratar cobertura completa. Algumas seguradoras sequer oferecem opção de colisão — ficam apenas em roubo, furto e incêndio.

👉 Isso pode ser frustrante, mas é comum no mercado. Nesses casos, a dica é avaliar o custo-benefício: o valor do seguro não pode ultrapassar 10% a 15% do valor do veículo.

4. Modificações encarecem o seguro

Quem tem carro rebaixado, som automotivo potente, rodas grandes ou acessórios fora do padrão original pode ter uma surpresa desagradável. Para a seguradora, essas modificações aumentam o risco de sinistro e de roubo.

O resultado: mensalidade mais cara ou até recusa na contratação.

5. A franquia pode ser um problema escondido

O seguro pode parecer barato na mensalidade, mas a franquia — o valor que o dono paga em caso de acidente — pode ser muito alta.

• Uma colisão simples pode gerar franquia de R$ 5.000 ou mais.

• Isso significa que pequenos acidentes ficam 100% por conta do motorista.

Sempre verifique se a franquia faz sentido para o seu bolso antes de contratar.

6. Seguro não é tudo igual

Muita gente escolhe apenas pelo preço, mas as diferenças de cobertura podem ser enormes.

• Carro reserva incluído ou não.

• Quantidade de quilômetros de guincho.

• Serviços extras (como assistência residencial).

Dois seguros com preços próximos podem oferecer experiências totalmente diferentes no dia a dia.

7. Localização influencia

Mesmo que o carro e o motorista sejam iguais, o CEP de residência pode mudar tudo. Quem mora em áreas com maior índice de roubos, por exemplo, paga muito mais.

👉 É por isso que, ao se mudar de bairro ou cidade, vale reavaliar a apólice.

8. Seguro para carro usado pode valer mais a pena

Apesar dos desafios, o seguro de um carro usado pode custar bem menos que o de um zero quilômetro. Isso porque o valor de indenização acompanha o preço de mercado.

Em muitos casos, compensa contratar seguro de terceiros, que protege contra danos a outros veículos e pessoas, garantindo tranquilidade por um custo menor.

Conclusão

O seguro de carro usado exige pesquisa e comparação. Não basta olhar só para a mensalidade: é preciso analisar idade do carro, perfil do motorista, franquia, coberturas e até a região onde você mora.

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FAQ – Perguntas Frequentes

1. Todo carro usado pode ter seguro?
Não. Carros muito antigos ou modificados podem ser recusados por seguradoras.

2. Seguro para carro usado é mais caro que para novo?
Depende. Muitas vezes é mais barato porque o valor de mercado do veículo é menor.

3. Vale a pena contratar só roubo e furto?
Se o carro tem baixo valor de mercado, pode ser uma opção inteligente.

4. Posso transferir meu seguro de um carro novo para um usado?
Sim, mas a seguradora fará nova análise de risco e pode mudar os valores.