Jeep Compass no Brasil: versões, motores e o sucesso do SUV médio nacional

Introdução

O Jeep Compass é o SUV médio mais popular do Brasil — um sucesso que começou em 2016, quando a Jeep iniciou sua produção em Goiana (PE). Desde então, o Compass se firmou como sinônimo de status, conforto e tecnologia, ocupando o topo do segmento por anos consecutivos.

Neste guia, você vai entender as diferenças entre versões, motores e consumo, os pontos fortes e fracos e o que muda ao escolher entre Compass T270 (flex) e Compass TD350 (diesel).

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A história do Compass no Brasil

A primeira geração do Jeep Compass nacional foi lançada em 2016, substituindo o antigo Compass importado. O modelo brasileiro chegou para preencher o espaço entre o Renegade e o Grand Cherokee, com o desafio de competir com SUVs médios como Honda CR-V, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

O Compass foi o primeiro SUV médio produzido no Nordeste, e logo se tornou um dos veículos mais vendidos do país.

Em 2021, o modelo passou por uma grande reestilização: ganhou interior redesenhado, novo sistema multimídia, mais tecnologia embarcada e o moderno motor 1.3 turbo T270 nas versões flex. As versões a diesel passaram a usar o nome TD350, refletindo o torque elevado de 35,7 kgfm.

Versões do Jeep Compass

A linha brasileira do Compass é ampla, e varia conforme o ano e o tipo de combustível. Abaixo, um resumo das principais versões:

• Sport T270 (Flex 4x2) — versão de entrada, com visual limpo e boa lista de equipamentos.

• Longitude T270 ou TD350 — intermediária com mais conforto e tecnologia.

• Limited T270 ou TD350 — mais refinada, com acabamento premium e pacote de segurança ampliado.

• S (T270 ou TD350) — topo de linha, visual esportivo e interior sofisticado.

• Trailhawk TD350 (4x4) — versão aventureira com ajustes off-road e design exclusivo.

💡 Destaque histórico: Em 2021, o Compass ganhou uma edição especial “80 Anos”, comemorando o aniversário global da Jeep. Essa versão manteve o motor T270 flex e o TD350 diesel, mas trouxe detalhes exclusivos — emblemas “80 Years”, rodas escuras e acabamento interno em tom grafite — sem alterar o conjunto mecânico. Uma lembrança de como o Compass virou símbolo da era moderna da Jeep no país.

Motores, câmbio e tração

O Compass oferece dois conjuntos mecânicos principais:

Motor Flex – T270

• 1.3 turbo (injeção direta)

• Potência: 185 cv (etanol) / 180 cv (gasolina)

• Torque: 27,5 kgfm

• Câmbio: automático de 6 marchas

• Tração: dianteira (4x2)

Prós: ótimo desempenho urbano, boa resposta em baixa rotação e consumo razoável.
Contras: tração 4x2 limita o uso fora de estrada e o consumo em cidade pode ser alto no etanol.

Motor Diesel – TD350

• 2.0 turbodiesel

• Potência: 170 cv

• Torque: 35,7 kgfm

• Câmbio: automático de 9 marchas

• Tração: 4x4 com sistema Selec-Terrain

Prós: alto torque, excelente autonomia e robustez.
Contras: manutenção e seguro mais caros, além do custo inicial elevado.

Resumo rápido — o que muda entre T270 e TD350:

• O T270 é o mais indicado para cidade e estrada leve.

• O TD350 é o preferido de quem roda longas distâncias ou enfrenta terrenos irregulares.

• Ambos compartilham conforto e estabilidade típicos do Compass, mas com comportamentos bem distintos.

Interior e tecnologia

O interior do Compass sempre foi um ponto de destaque. A partir de 2021, ele recebeu um salto de qualidade, com painel redesenhado, novos materiais, central multimídia flutuante e cluster digital nas versões superiores.

Entre os recursos mais valorizados estão:

• Central Uconnect de 10,1" com Android Auto e Apple CarPlay sem fio;

• Painel digital configurável de até 10,25";

• Ar-condicionado dual zone, bancos elétricos e porta-malas com abertura automática;

• Pacote ADAS, com frenagem autônoma, alerta de ponto cego e piloto automático adaptativo.

Mesmo nas versões intermediárias, o Compass se destaca pelo nível de tecnologia embarcada, algo que muitos rivais só oferecem nas versões mais caras.

Dirigibilidade e conforto

Na prática, o Compass é um carro com comportamento de sedã médio e visual de SUV. A suspensão é independente nas quatro rodas, garantindo conforto e boa estabilidade.

O isolamento acústico também é um dos melhores da categoria, especialmente nas versões diesel. A direção é leve em baixa velocidade e ganha firmeza na estrada.

Em uso urbano, o T270 se mostra ágil e silencioso, enquanto o TD350 oferece uma condução mais robusta e confiante, ideal para longas viagens.

Consumo médio (dados de referência)

Os números variam de acordo com o peso e as rodas de cada versão, mas mostram o equilíbrio entre desempenho e eficiência — especialmente nas versões diesel.

Compass no mercado de usados

O Compass é um dos SUVs com melhor liquidez no mercado de seminovos. Mesmo com valores acima da média, a demanda se mantém alta devido à reputação da Jeep e à robustez mecânica.

Em 2025, é possível encontrar:

• Compass Sport 2021/2022 na faixa de R$ 125 mil a R$ 140 mil;

• Longitude e Limited T270 entre R$ 150 mil e R$ 180 mil;

• Trailhawk TD350 4x4 ultrapassando R$ 200 mil, dependendo da quilometragem.

A edição 80 Anos mantém valores próximos à versão Longitude, mas com melhor apelo de revenda por ser uma série limitada.

💡 Dica: antes de comprar um Compass usado, verifique o histórico de revisões e consulte o preço real no Calculadora de Avaliação de Carros Usados — o valor de mercado varia bastante entre versões.

Prós e contras do Jeep Compass

Pontos positivos

• Interior moderno e bem acabado

• Conforto de rodagem e estabilidade

• Opções flex e diesel bem definidas

• Excelente liquidez e revenda

• Rede de assistência ampla

Pontos de atenção

• Consumo elevado nas versões flex

• Seguro e manutenção acima da média

• Preço alto nas configurações 4x4 diesel

• Espaço traseiro apenas mediano

Vale a pena comprar um Compass usado?

Sim — especialmente se for pós-2021, com o motor T270 turbo e central multimídia nova.

Já as versões Trailhawk TD350 são indicadas para quem realmente usa tração integral e busca robustez; as Sport ou Longitude oferecem o melhor equilíbrio entre custo e conforto.

Conclusão

O Jeep Compass é um SUV que representa o equilíbrio entre desempenho, tecnologia e prestígio. Em quase uma década de produção nacional, ele manteve o padrão de qualidade e consolidou a Jeep como líder entre os SUVs médios.

Com o motor T270 turbo e o diesel TD350, o Compass cobre públicos diferentes — do uso urbano ao fora de estrada leve.
E para quem procura exclusividade, a edição 80 Anos (2021) é um marco histórico, valorizando ainda mais o modelo.

Como usar isso hoje:
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Leitura complementar

• Melhores SUVs usados até R$ 90 mil em 2025: opções confiáveis e econômicas — panorama de custo-benefício para comparar o Compass com rivais diretos.

• Carro com motor turbo usado: riscos e cuidados antes da compra — pontos de atenção para versões T270/1.3 turbo e afins.

• Jeep Commander usado: vale a pena em 2025? — referência da própria linha Jeep para posicionar o Compass em preço, espaço e manutenção.

FAQ (Perguntas Frequentes)

1. Quando o Jeep Compass começou a ser fabricado no Brasil?
Em 2016, na planta da Jeep em Goiana (PE).

2. Quais são as versões atuais do Compass?
Sport, Longitude, Limited, S e Trailhawk — com motores T270 (flex) e TD350 (diesel).

3. O que mudou no Compass após 2021?
Novo motor 1.3 turbo, interior redesenhado e central multimídia mais moderna.

4. A série “80 Anos” é de que ano?
Foi lançada em 2021, com detalhes exclusivos e acabamento diferenciado, celebrando o aniversário global da Jeep.

5. Qual motor é melhor: flex ou diesel?
Depende do uso. O T270 é mais indicado para cidade e estrada leve; o TD350, para viagens longas e trilhas leves.

6. O Compass é um bom carro usado?
Sim. Tem boa liquidez, peças disponíveis e ótimo conforto, mas exige manutenção preventiva em dia.